AMAR, UMA ORDEM!

03/04/2013 16:19

 Sem amor, não temos nada. Não importa se podemos pregar como o apóstolo Paulo, cantar como um rouxinol, ter a sabedoria de Salomão, a fé de Abraão, se não soubermos amar, tudo o que fizermos será em vão. Nada seremos e nada teremos nesta vida. Uma das desculpas que ouvimos é amar não é o meu dom. Não há um dom espiritual chamado amor. Recebemos o dom do amor quando o dono do amor vem morar em nós. Não importa se temos dom de profecia, sabedoria, ensino, administração, serviço ou qualquer outro, nos é ordenado que amemos.

Na Bíblia, o mais essencial é o amor. Não lemos na Palavra que se não testemunharmos, não teremos valor. Não está escrito que se não meditarmos não somos nada. Não lemos que se não frequentarmos a igreja todo domingo, nenhum valor temos. Mas Jesus disse que, se não amarmos, não somos nada, e não vamos ser abençoados. Então, deixemos de inventar desculpas para nossa falta de amor. A palavra de Deus é uma ordem: Ele não nos dá alternativa. Devemos amar aqueles que Deus pôs como nossos superiores espiritualmente. É ordenado em I Ts 5:13. Devemos amar os cristãos, em toda parte. É ordenado em I Pe 2:17, confirmado em I Jo 5:1. E não é só! Devemos amar nossos inimigos, os que resistem a nós e nos rejeitam, até mesmo os que tentam nos destruir. Devemos. É nos ordenado em Mt 5:44, Rm 12:14 e I Pe 3:8,9. O amor é um imperativo, uma ordem. Então, aprendemos a amar ou aceitamos o fato de que, espiritualmente, tudo que fizermos equivale a nada.

Amar é um dever, não algo que sentimos. É o que fazemos. Sem o Espírito Santo em nós não podemos amar. O amor é divino. Sem ele, não somos nada, não vamos conseguir nada. Como aprender a amar? Como saber se o que chamamos de amor é o que Deus entende por amor? Nos doando incondicionalmente, vivendo para satisfazer as necessidades de um mundo ferido, consolando os que choram, deixando Deus ser o amor em nós. Lembremos que o amor não é um sentimento, nem uma emoção, uma reação ou uma resposta. O amor é a expressão ativa da natureza de Deus, demonstrada através do dar-se, sem esperar nada em troca.

Não esperemos “sentir” amor para então fazer algo por alguém. Isso não é amor. Deus provou o seu amor morrendo por nós quando não valíamos a pena. Deus amou-nos tanto por quê sentiu seu coração bater mais forte, seu peito aquecido por dentro? Não, com certeza não éramos adoráveis nem amáveis. Nós estávamos em rebelião absoluta, fora de sua vontade e sem esperança. Ele nos amou e se entregou por nós. Ele deu a Si mesmo, sem considerar os custos. Isso é amor. É o processo ativo de dar sem levar em conta o custo pessoal, sem parar para analisar se a pessoa não é digna desse amor, sem esperar que o outro compreenda o amor. É simplesmente doar-se a si mesmo, sem esperar retribuição.

Graça, paz e amor!

Aurélia Cezar