DIVINA GRAÇA

04/03/2011 18:16

            Recebi semana passada uma mensagem linda que dizia: “não há nada que eu possa fazer para Deus me amar mais, e não há nada que eu possa fazer para Deus me amar menos”. Sem dúvidas, uma bela definição do caráter imutável do amor e da graça divina!

            Graça, segundo o dicionário, é “favor imerecido, benefício, benevolência”. Na Bíblia, lemos que “pela graça sois salvos, mediante a fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Ef. 2:8). Em outra passagem, o apóstolo Paulo diz “onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus” (Rm 5:20).

            Ou seja, a definição da graça de Deus é muito diferente dos conceitos religiosos que trazemos arraigados em nossa mente. Costumamos achar que Deus ama apenas pessoas boas e puras, que a quantidade de amor e graça que Ele nos dá é proporcional ao nosso merecimento. A passagem citada afirma o oposto: onde a maldade e o pecado são abundantes, a graça de Deus é derramada em maior quantidade. Nossos pecados sujam nossa alma, mas Deus tem prazer em nos limpar e purificar (Is. 1:18). Deus é gracioso! Diante dEle, não podemos esconder nada, pois Deus sonda nossos corações. Ele sabe exatamente quem nós somos e mesmo assim nos ama...

            A graça de Deus é amor genuíno, bondade e misericórdia que nos liberta para aproveitar a sua salvação. Apesar de nossos defeitos, vergonha e dor. É a maior premissa da magnitude do amor de Deus por nós, imperfeitos pecadores. Essa verdade nos liberta da ideia que nem devemos ousar nos aproximar de Deus, pois não somos merecedores de sua graça. E não somos mesmo: TODOS somos indignos de tanto amor. A importância que temos para Deus não se baseia em quem somos, como somos ou no que temos, mas no que permitimos Deus ser em nós. Do espaço que Ele ocupa em nossa mente e em nosso coração.

            Devemos procurar agradar a Deus e nos afastar do pecado, mas podemos descansar com a certeza que, mesmo que erremos, Ele ainda nos ama e está sempre disposto a nos perdoar. E isso não depende de quem nos somos nem de nossas posses, muito menos de nossos esforços ou sacrifícios. A graça de Deus nos salva. Seu amor não exige mudanças, mas as produz. Havendo arrependimento, confissão e abandono do pecado há justificação e perdão, pela infinita graça de Deus.

            O ponto principal é que não somos de forma alguma dignos de sua bondade. Não merecemos tanto amor, pois foi “enquanto ainda éramos pecadores que Ele morreu por nós.” Por quê? Porque Deus nos ama. De tal maneira, que deu seu filho unigênito para morrer por nossos pecados. Esse deve ser o fundamento da nossa fé. Nós não merecemos o que Ele nos deu e tudo que ainda quer nos dar. Graça é favor imerecido!!!!!!!!

            Uma boa semana a todos, com a graça de Deus.

            Aurélia Cabral Cezar

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