Dia 17 de setembro

e fez um voto, dizendo: ó Senhor dos exércitos! se deveras atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha. (1 Sm 1:11)
 
Conhecemos a história de Ana, mãe do profeta Samuel. Ana era estéril, enquanto Penina teve muitos filhos. Seu desejo se transformou em dependência. Ela percebeu que o Senhor tinha cerrado a sua madre, portanto, ter um filho não dependia dela. Não havia o que Ana pudesse fazer para mudar a situação. Se era para ela era ter um filho, Deus ia ter de intervir. Agora sua dependência tornou-se desespero. Ela entrou no templo e começou a derramar seu coração a Deus. Ela não fez uma oração casual e despreocupada, tipo "Oh, Senhor, eu gostaria de ter uma criança", o tipo de oração que muitos de nós, diversas vezes, oramos. Ana estava tão comovida que chorava e orava, orava e chorava. As palavras nem sequer saiam. Ela simplesmente sabia que Deus conhecia seu coração e podia ouvir a angústia de sua alma. Ana tomou uma decisão: "Senhor, se você quiser me dar um filho, eu lhe darei de volta enquanto ele viver. Eu vou entregá-lo a Ti. Podes fazer com ele como escolheres." Após orar assim, ela seguiu o seu caminho e comeu. Seu semblante não estava mais triste. Ela ainda não tinha um filho, mas não tinha mais um fardo. A dor se foi, junto com o desespero. Ela e Deus tinham feito um acordo. Agora a questão do bebê era com Deus. Ele poderia enviá-lo ou não. Podia ser saudável ou não, destinado à grandeza ou à rebelião. Era filho de Deus e não era problema de Ana. Assim, Ana não estava mais triste. Ana tinha aprendido a orar. Se Ana tivesse tido bebês como todo mundo, ela teria se ocupado de cuidar de seus bebês. Mas Ana era estéril, então Ana aprendeu a orar. Esse é o momento em que a maioria de nós aprende a orar. Quando os céus estão em silêncio e a válvula das bênçãos de Deus está fechada, a nossa dependência se torna em desespero. Então aprendemos a orar com esse tipo de dor, com esse tipo de dependência, com esse tipo de desespero, com esse tipo de decisão: cumpra em mim, Senhor, a Tua vontade. Quando aprendemos a orar assim, Deus envia seus anjos para nos fortalecer. Ana aprendeu. Deus estava esperando Ana aprender para conceder o desejo do Seu coração. Agora, Ele poderia dar a ela uma criança que não seria dela, mas que seria Sua.