E sucedeu que, cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Traze-me ainda uma vasilha. Porém ele lhe disse: Não há mais vasilha alguma. Então o azeite parou. (2 Reis 4:6)
Conhecemos bem a história da viúva a quem o profeta Eliseu disse que devia conseguir o maior número de vasilhas que pudesse em sua vizinhança. E todas foram cheias de azeite, até que ao pedir a um dos filhos que lhe trouxese mais vasos, esse lhe disse: "Não temos mais vaso. Então o azeite parou de jorrar" (II Reis 4:6). Tudo que aquela mulher tinha era um pouco de azeite e o profeta mandou que ela dividisse aquele pouco em quantas vasilhas conseguisse... Pela ótica humana, essa ordem foi pra lá de insensata, mas a obediencia daquela viúva possibilitou o milagre. Ela não tinha como adivinhar o resultado, porém apegou-se à sua fé e permitiu-se entregar à orientação divina o quase nada que possuía. Como é difícil entregar ao Senhor o pouco que possuímos! E o medo de se ficar sem nada? Essa passagem nos mostra que quem multiplica é o Senhor, mas quem oferece a Deus aquilo que deve ser multiplicado somos nós. Ou seja, quem determina o limite das bênçãos somos nós. Quando pararmos de entregar nossos vasos ao Senhor, o azeite cessará de jorrar.
