Então o SENHOR abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do SENHOR, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face. (Nm 22:31)
Quando eu era criança, adorava essa a história por causa da jumenta que falava, mas significa muito mais para mim hoje. É sempre edificante reler toda a história da jumenta de Balaão, que começa em Números capítulo 22, versículo 21. O anjo do Senhor bloqueia o caminho de Balaão, três vezes nesta história. A primeira vez (verso 23) a jumenta desviou o caminho para evitar o anjo do Senhor. A segunda vez (versículo 25) não havia tanto espaço e o pé de Balaão foi esmagado contra uma parede. Porém da terceira vez (versículo 26) não havia lugar para passar, pois o caminho era estreito e o anjo do Senhor bloqueou totalmente a passagem, assim a jumenta simplesmente deitou-se no chão causando a ira de Balaão que já a espancara das outras vezes. Você vê que Deus está fazendo aqui? Como Balaão continuou determinado a desobedecer (ele foi com os príncipes de Moabe, embora Deus tivesse dito a ela que não fosse no versículo 12), Deus continuou dando sinais a Balaão para que não desobedecesse, mas o profeta estava cego, não podia, em sua sede de rebelião, enxergar o anjo do Senhor. Finalmente, Deus disse basta e abriu os olhos de Balaão! Nunca esqueçamos que só Deus é quem abre os olhos no momento certo, e ele vai fazer isso por nossos entes queridos que estão vivendo longe do Senhor. “Porque Deus é quem efetua em vós o querer e o agir de acordo com a sua boa vontade.” (Fp 2:13)
