Mas o povo, vendo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e lhe disse: Levanta-te, faze-nos um deus que vá adiante de nós; porque, quanto a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.(Ex 32:1)
Os filhos de Israel queriam ação. Eles queriam uma nova demonstração ou exibição de poder. Eles queriam que Deus enviasse outro trovão ou relâmpago. Eles queriam que Ele mais uma vez abrisse o o mar ou fizesse verter água da rocha. Disso eles gostavam. Eles queriam que Ele fizesse chover mais codornizes para que eles pudessem colocar a sua confiança em um Deus de milagres. Eles estavam tão errados. Agindo dessa forma, estaremos colocando nossa sua confiança nos milagres de Deus, não no Deus de milagres. Há uma grande diferença. Quando os céus estão em silêncio, não temos nada em que confiar além do próprio Deus. A estrada da Promessa que nos leva à Cidade da Bênção muitas vezes passa pelo deserto do Silêncio onde não há som de trombetas saudando Sua chegada, o céu não está cheio de relâmpagos anunciando sua presença. Não rola um trovão para nos lembrar que Ele ainda está lá. Só o silêncio. Somente a fé. Tudo que temos são três ingredientes, Deus, Sua Palavra e Seu tempo. Quando os céus parecem ficar em silêncio, Deus está, em silêncio, dizendo: "EU SOU o grande EU SOU e estou me tornando eu mesmo em vós".