Então o seu senhor, chamando-o á sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste; não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, assim como eu tive compaixão de ti? (Mt 18:32-33)
Natal é época que as pessaos costumam dar e receber presentes. O maior presente que de graça recebemos é a salvação, expressa no perdão recebido no Calvário. Em Mateus 18, Jesus conta a história de um rei que chamou os seus servos para prestarem-lhe contas. Um, que lhe devia dinheiro, caiu diante dele e pediu misericórdia e perdão da sua dívida que não podia pagar. O rei perdoou ao servo a sua dívida. Este súdito do rei, por sua vez, chegou a um servo seu que lhe devia. Em vez de perdoar a dívida, como a sua havia sido perdoada, o homem jogou o servo na prisão. Apesar de sua dívida já ter sido perdoada, ele não aprendeu a perdoar os outros. Deus perdoou nossas dívidas e derramou a Sua graça e misericórdia sobre nós. Devemos fazer menos para o nosso irmão nesse Natal? Ele nos recebeu em sua casa de braços abertos, com amor incondicional e perdoou todos os nossos erros. Tudo o que Ele pede é que mostramos aos outros este amor, não importa quão fundo seja o buraco aonde eles tenham caído, não importa quantos erros cometeram, não importa para quão longe se desviaram. O perdão não é um presente fácil de dar. Há momentos em que ele pode simplesmente parecer impossível, em nossa própria força. Mas é na nossa luta para perdoar que Cristo renasce e vem morar em nosso coração. O perdão é um ato de fé e de amor, incondicional como o amor de Deus por nós. É o presente que aquele cujo nascimento relembramos hoje deseja que gentilmente ofertemos ao nosso próximo.
